Projeto Político Pedagógico

 Projeto Político-Pedagógico

EE ANTÔNIA DA SILVEIRA CAPILÉ

2020

1-Identificação

1.1- Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, sediada à Rua Itamarati, nº 200, no Jardim Água Boa, CEP 79811-110, e-mail: eeadsc@sed.ms.gov.br, telefone (67) 3422-7093, Instagram : e.e antoniadasilveirafacebook: escola Antonia da Silveira Capilé Localizada na cidade de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul.

1.2- Órgão Mantenedor: Secretaria de Estado de Educação, gerida pela secretária srª Maria Cecília Amendola da Motta.

1.3- Estado: Mato Grosso do Sul

1.4- Município: Dourados/MS

1.5- Ato de Criação: Decreto nº 2.508, de 13 de março de 1975, que cria um Centro de Educação no JardimÁgua Boa e denomina Escola Estadual de 1º Grau “ Antonia da Silveira Capilé”/ Ato de denominação: Decreto n.9.104 de 12 de maio de 1988 altera a denominação das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, quepassa a se chamar " Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé"

1.6- Credenciamento e Autorização de Funcionamento: Resolução SED/MS n. 3.528 de 17 de dezembro de 2018 publicado no Diário Oficial n.9.803 de 18 de dezembro de 2018.

2-Apresentação do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico da escola antecede a qualquer decisão política ou exigência legal, já que, enquanto educadores e membros da instituição escolar devemos ter claro a que horizonte pretendemos chegar com os nossos estudantes, com a comunidade e com a sociedade, de modo, que este é um documento de identidade de nossa instituição de ensino, que será consolidado no dia a dia, em cada ação do fazer pedagógico da escola.

Ao construir os projetos de nossa escola, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos para diante, com base no que temos, buscando o possível. É antever um futuro diferente do presente. Nas palavras de Gadotti:

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (1994, p. 579)

Sendo assim o projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas, não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. O PPP é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. Busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente.

Educação se faz com discernimento, ousadia, pesquisa, determinação, trabalho participativo, visando munir a comunidade de ferramentas culturais que são importantes para o exercício da cidadania.

A elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé resultou de um trabalho democrático e coletivo, perpassando pelos segmentos da escola como Equipe Pedagógica (direção, coordenação e professores), equipe administrativa, APM (Associação de Pais e Mestres), Colegiado Escolar, líderes de turma e Grêmio Estudantil com o propósito de oferecer à comunidade, oportunidades de desenvolver um ensino de qualidade voltado para o ensino fundamental e ensino médio.

Neste ano de 2019, a escola está vivenciando o segundo ano do desenvolvimento do Programa de Ensino Médio em Tempo Integral- Escola da Autoria pautado em um modelo diferenciado onde o centro é o estudante e seu projeto de vida, com foco em 03 eixos formativos: formação acadêmica de excelência, formação humana e formação de competências para o século XXI. Nessa perspectiva de ensino integral, espera-se que a escola forme um jovem autônomo, solidário e competente. Esse modelo pedagógico baseia-se nos princípios educativos: Protagonismo, Os Quatro Pilares da Educação (Ser, Conhecer, Conviver e Fazer), A Pedagogia da Presença e a Educação Interdimensional.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei n° 9394/96 a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Sendo assim, além dos Princípios do Modelo Pedagógico da Escola da Autoria, o ensino nesta Unidade Escolar será ministrado em consonância às Legislações Educacionais vigentes como Constituição Federal de 1988, a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, com o disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN'S, na Base Nacional Comum Curricular – BNCC, Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul, com o descrita na Resolução CNE/CP No. 2/2017, a Lei 11.274/2006, a Resolução/SED/MS nº 2.034/2006 e a Deliberação CEE/MS nº 8.144/06 que dispõe sobre o Ensino Fundamental, com duração de 09 (nove) anos, matrícula obrigatória a partir dos seis anos de idade, Regimento Escolar Interno da Rede Estadual de Educação, e demais Resoluções e Decretos da Secretaria de Estado de Educação.

Neste contexto, cabe a escola oferecer um ensino de qualidade, garantindo a todos o acesso aos bens culturais da humanidade, como instrumentos para que o aluno seja capaz de agir com competência, contribuindo para a construção e mudança da sociedade em que vive.

Assim, a escola será um instrumento eficaz para a formação de um cidadão competente, solidário e autônomo, capaz de construir seu conhecimento interagindo nas várias situações do cotidiano, compreendendo a sociedade em que vive, contribuindo para a sua melhoria.

Com relação ao ensino e aprendizagem, terá como base a interação entre professor/aluno/conhecimento, onde o professor será um mediador da aprendizagem, instigando a curiosidade dos estudantes através da pesquisa, fomentando o protagonismo estudantil por meio da proposição de situações-problemas, de aprender a fazer (relacionar teoria e prática) onde o aluno possa ocupar aos poucos a função de construtor do conhecimento. Consideramos essencial a formação integral dos estudantes, priorizamos em nossa escola o direito de aprender de todos os nossos estudantes, em cumprimento ao que é estabelecido na RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017, em seu artigo 6º. parágrafo único que estabelece que “as propostas pedagógicas e os currículos devem considerar as múltiplas dimensões dos estudantes, visando ao seu pleno desenvolvimento, na perspectiva de efetivação de uma educação integral.”

Para Libâneo (2014), a escola comprometida com a educação integral deve proporcionar ações pedagógicas, culturais e científicas, pois assim promoverá o desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral.

3-Missão

A Escola Antonia da Silveira Capilé, situada em Dourados- Mato Grosso do Sul, tem como missão propiciar qualidade na oferta de educação em tempo integral no Ensino Médio e no Ensino Fundamental regular da Rede Estadual de Ensino- REE, assim as escolas de tempo regular e em tempo integral devem possuir o mesmo princípio: oferecer ao seu público a oportunidade de se desenvolver de maneira plena no exercício de suas mais diversas atividades individuais e sociais, de forma a garantir a formação acadêmica de excelência, o desenvolvimento da autonomia, a solidariedade e a competência do estudante, fortalecendo e respeitando a diversidade do cidadão sul-mato-grossense, com ênfase em colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática, inclusiva e comprometida com o meio ambiente, assim estaremos garantindo que nossos estudantes tenham uma formação sólida, possibilitando a continuidade de seus estudos, por meio de serviços educacionais prestados com qualidade, tendo como ponto de partida o Protagonismo Estudantil, o projeto de vida de cada estudante, a formação continuada, a excelência em gestão e a corresponsabilidade, com índice de aprovação de 96% ao final do ano letivo, frequência dos estudantes acima de 95% e taxa de evasão de 0%. A promoção e inserção do aluno especial nesta unidade ocorre com o atendimento educacional de professores especializados e professores do ensino regular capacitados para integração e aprendizagem desse aluno em classes comuns.

4-Visão

Ser uma instituição de referência municipal pela qualidade na educação até 2025, pelas ações inovadoras em gestão bem como por suas propostas e práticas pedagógicas, reconhecida pelo compromisso e responsabilidade com a formação humana, intelectual e acadêmica do estudante, pautada pelo respeito, ampliando parcerias em busca de elevados níveis de satisfação, promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos.

Favorecer ao estudante uma visão de si mesmo, criação de um projeto de vida que o leve à compreensão da realidade, como amplitude e atuação mais efetiva no processo de mudança e transformação de seu meio social, como também a realização de seus sonhos e projetos.

5-Valores

Os valores almejados pela escola são a busca permanente da qualidade dos serviços educacionais prestados à sociedade douradense e sul-mato-grossense.

Valorização, respeito e cumprimento dos princípios legais e de convivência. Desenvolver os valores essenciais de solidariedade humana, democratização do saber, respeito, consciência ética e ambiental. Potencialização das ações inovadoras na busca de um ensino de qualidade estimulando constantemente o trabalho em equipe, inovando através de formas diferenciadas de contextualizar o processo ensino-aprendizagem, buscando integrar a escola as exigências sociais com transparência.

Recentes estudos demonstram que a atenção a novas competências que têm foco em habilidades não cognitivas ganhou força nos últimos anos após o reconhecimento de que características ligadas ao comportamento e à administração das próprias emoções podem impactar positivamente no aprendizado dos estudantes e tem forte influência na vida como um todo.

A abordagem das habilidades focadas na educação das emoções é fundamental para promover o pensamento autônomo dos estudantes e suas potencialidades, o que, consequentemente, pode reduzir a indisciplina e melhorar os índices de aprendizagem.

É importante destacar que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) contempla o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, por meio das dez competências gerais a serem desenvolvidas e articuladas, perpassando todas as áreas do conhecimento, onde destacam-se as três últimas competências descritas neste documento:

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, de forma harmônica, e a cooperação, fazendo-se respeitar, bem como promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BNCC, 2017, p. 10).

Deste modo, a escola prioriza a formação integral dos estudantes, bem como a saúde física e emocional de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, descartando a fragmentação de conteúdos ou ainda de desenvolvimento apenas do cognitivo, valorizamos o ser humano como um sujeito que precisa de fato desenvolver-se integralmente, para tanto a escola será um espaço de mediação do conhecimento e as práticas pedagógicas serão voltadas para exercício de autoria/autonomia.

6-Histórico da Escola

Nos anos 1970, inicia-se o processo de formação da Escola Capilé, criada oficialmente por decreto em 11 de Março de 1975, sob o governo de José Fragelli, do Estado de Mato Grosso, cuja capital era Cuiabá: "Fica criado um Centro Educacional com sede no Jardim Água Boa, no Município de Dourados, neste Estado [...] A escola [...] passará a denominar-se Antônia da Silveira Capilé" (Decreto nº. 2508 11 de março de 1975).

No mesmo ano iniciaram-se as construções, mas a inauguração e início das atividades aconteceram a partir de 8 de março de 1976, cujo nome oficial foi “Escola Estadual de Primeiro Grau Antônia da Silveira Capilé”. Este nome provém de uma das primeiras professoras de Dourados. Nascida no ano de 1898 em Entre Rios, atual Rio Brilhante, veio para Dourados em 1917, foi nomeada professora e segundo fotografia no livro de Regina H. T. Moreira, Antônia teve uma "Escola Particular" na década de 1930 (op. cit., 1990, p. 27). Foi nomeada agente do Correio de Dourados, mas continuou atuando na área da educação como professora de corte e costura e culinária. Em 1943, foi transferida, para ser diretora em Maracaju; posteriormente voltou para Dourados como Inspetora Geral do Município. (SOUZA, 2003, p. 232). Antônia faleceu em Dourados no mês de setembro de 1973 (O Progresso, set. de 1973).

No funcionamento inicial, a escola possuía 18 salas de aula e oferecia o Primeiro Grau (hoje Ensino Fundamental), atendendo nos turnos matutino, vespertino e noturno, com 1.713 alunos. O prédio escolar tinha a mesma estrutura atual. Destaca-se o fato de em 1978 haver uma extensão do Capilé na Escola Oswaldo Cruz - chamado Capilezinho (Ata, 26 de ago., 1978).

Em 1981, implantou-se na escola o Ensino Supletivo. Em 1991, encerrou-se esta modalidade passando então a oferecer a Educação de Jovens e Adultos - EJA e Cursinho Popular Pré Vestibular. Em 1985, abriu o Ensino de Segundo Grau - sendo assim, foi elevado à “Escola de Primeiro e Segundo Graus”.

A escola Antônia da Silveira Capilé passou então a se destacar no cenário educacional de Dourados, projetando muitas pessoas e profissionais de sucesso na sociedade. Respectivamente, em 2013 e 2014, fora premiada nacionalmente na 7ª e 8ª Edição do “ Prêmio Professores do Brasil” pelo MEC( Ministério da Educação) . Também obteve destaque na cidade de Dourados pelo Prêmio “Top” em atendimento e qualidade numa pesquisa realizada em julho de 2014.

Em 2016 iniciou-se um processo de apropriação junto com a comunidade acerca do programa de Ensino Médio em Tempo Integral, denominada “ Escola da Autoria” , onde em 2017 recebeu o indicativo por parte da Secretaria de Estado de Educação, que a mesma teria perfil para implantação do Ensino Médio em Tempo Integral, em razão do fluxo escolar principalmente as taxas de abandono escolar. Sendo assim, iniciou-se em 2016 o processo de fomentação no âmbito escolar, em parceria com a Secretaria de Estado de educação, inclusive com formação continuada para os professores, e em 2017, intensificou-se esse processo de fomentação com a participação da comunidade interna e externa, sendo então implantado no ano de 2018, o Programa de Ensino Médio em Tempo Integral- Escola da Autoria, em consonância com a Meta 06 do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei Nº 13.005/2014 e do Plano Estadual de Educação (PEE), cuja meta é implantar e implementar gradativamente Educação em Tempo Integral em 65% das escolas da Rede de Ensino do Estado (REE) até 2024. Atualmente temos 285 estudantes matriculados e frequentado nos dois turnos de funcionamento. Sendo 129 estudantes do Ensino Fundamental Regular distribuídos em 04 turmas duas turmas de 8° ano e duas de 9° ano no período vespertino. E 156 estudantes do Ensino Médio Integral distribuídos em 07 turmas, sendo 03 primeiros, 02 segundos e 02 terceiros.

6.1-Diagnóstico

A Escola Estadual Antônia da Silveira Capilé, situada no bairro Jardim Água Boa, considerado um dos bairros mais populoso e maior colégio eleitoral da cidade de Dourados. Está na porção sul do Estado de Mato Grosso do Sul, região com vocação predominantemente agroindustrial e comercial. Ao redor, tem-se complexo esportivo, lar de convivência do idoso, postos de saúde, feira livre, clínica da mulher, igrejas e rádio (meio de comunicação).

Atualmente com a implantação do Ensino Médio em Tempo Integral, a escola ainda tem dificuldades na captação de alunos devido o bairro ser mais comercial e também antigo, mas o que credencia a vinda de alunos de outros bairros é por conta da história da escola a qual oferece um ensino de qualidade com referência na comunidade.

Além desse desafio, a escola sente a necessidade de ter maior participação dos pais na vida escolar de seus filhos; disponibilidade de tempo por parte das famílias para o acompanhamento mínimo das atividades escolares e daquelas desenvolvidas pela escola, incentivo às famílias para que busquem a continuidade/conclusão de seus estudos; formas de enfrentamento dos seguintes problemas de aprendizagem, como: leitura e interpretação; reduzir os índices de retenção dos estudantes nas disciplinas da área de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias; disponibilizar recursos específicos para essas áreas, bem como capacitação específica para os profissionais.

Ainda necessita-se estabelecer estratégias de elevarmos a nota do IDEB de 3,8 para a meta de 5,0; uma vez que houve uma queda de 0,7 Acredita-se que a principal estratégia para melhorar a aprendizagem dos estudantes é o investimento constante na formação continuada dos profissionais da escola.

7-Organização da Escola

A escola Estadual Antonia da Silveira Capilé prima pela organização de sua rotina, para isso conta com uma equipe de funcionários no setor pedagógico formado por 32 professores, sendo que deste total, 14 são efetivos e 18 convocados, destes convocados, 05 são professores de apoio aos estudantes da educação especial (01 intérprete de Libras, 02 apoio de estudantes autistas , 01 apoio a estudante com cegueira total, e 01 apoio a estudante cadeirante).Conta ainda com 02 professoras coordenadoras pedagógicas, 02 professoras readaptados (01 atende a biblioteca no turno matutino e 01 apoio da coordenação pedagógica), 01 Diretora, 01 Diretora-Adjunta, 01 funcionário para recepção e portaria da escola (nível médio), 06 agentes de merenda (01 readaptada), 06 agentes de limpeza (02 readaptados, onde 01 é na recepção e portaria e 01 na inspeção de estudante) 01 secretária, 02 assistentes de atividades educacionais na secretaria, 01 técnico de suporte tecnológico de nível médio, e 01 acadêmica estagiária do Curso de Enfermagem que auxilia na secretaria. 

A secretaria possui acesso com entrada em duas portas de vidro blindex, de correr, um balcão grande para atendimento ao público, com uma parte rebaixada , possui 04 computadores para atender todo o serviço de escrituração escolar, arquivos de gavetas, armários de aço, 02 linhas telefônicas, mesas e cadeiras, 03 fotocopiadoras (sendo duas cedidas pelo Estado e uma adquirida com recursos próprios pela APM). Possui uma extensão destinada ao arquivo de pastas com documentos escolares e do Diário Oficial.

A sala da direção possui mobiliário para uso das diretoras: um computador com impressora, mesas e cadeiras e anexo um depósito de materiais.

A sala da coordenação climatizada tem um espaço para reuniões, com mesas e cadeiras, 05 armários, 02 computadores com acesso à internet com WIFI e 02 impressoras. 

A sala dos professores é climatizada e iluminada, conta com uma mesa grande, cadeiras e armários individuais para os professores, bebedouro, quadro mural e 02 computadores com acesso à internet e impressora para uso dos professores.

A Sala de Tecnologia é equipada com 02 notebooks, 36 microcomputadores, 01 impressora, 02 Data show, 02 projetores integrados, 03 projetores integrados com lousa digital, 02 TV de 32 polegadas, 01 lousa digital fornecida pelo MEC. A Internet funciona em rede ADSL e o gerenciador tem o respaldo do NTE – Núcleo de Tecnologia Educacional. Nesse mesmo espaço contem também um acervo de DVD com programas gravados da TV/Escola.

A biblioteca é climatizada e com boa iluminação. Um acervo de aproximadamente cinco mil livros, de diversas áreas, para atender os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. A maioria desse acervo se encontra desatualizado de acordo com as novas regras ortográficas, sendo necessária também a informatização. Contempla um mobiliário adequado com mesas e cadeiras. Tem boa iluminação e ventilação natural. Possui ainda um computador com internet.

Há espaço amplo adequado para a sala de vídeo , comportando cinquenta alunos por aula. Possui 01 lousa digital e 40 cadeiras adquiridas com recursos do PROEMI/Jovem de Futuro, data show com telão e computador com acesso à internet.

Possui 16 salas de aula, destas, 04 para o ensino fundamental no vespertino e 12 para o ensino médio Integral. Dentre as salas do ensino médio, 04 Foram adaptadas como salas temáticas de matemática, humanas, física, linguagens e sala de mídias com TV oriunda de recurso do MEC no ano de 2018 com recurso do MEC/Escolas de Tempo Integral. Em todas as salas, se faz necessário a utilização de iluminação e ventilação artificial nos dois turnos de funcionamento. O mobiliário de todas as salas de aula está em estado regular de conservação. As mesas e as cadeiras dos professores foram adquiridas em 2012 com recursos da APM.

A cozinha possui espaço razoável, com mesas e bancos para servir a merenda, dois fogões, um freezer, um refrigerador e anexa, um depósito de material de limpeza e um depósito para a merenda escolar. Possui quatro ventiladores e é bem higienizada. A rede elétrica se encontra em estado precário de conservação, provocando curtos e queima de lâmpadas.

Além dos espaços mencionados, a escola possui: 01 sala para secretaria, 01 sala para direção tendo como anexo depósito para materiais, 01 sala para os professores, 01 sala para a coordenação, 01 sala de ciências, 01 sala destinada à rádio escolar .

Contém 02 banheiros destinados aos alunos, sendo 01 masculino e 01 feminino), 03 para os professores e funcionários administrativos.

A área interna é composta por um pátio arborizado que se destina à recreação dos alunos, com canteiros de alvenaria que servem de bancos. O mesmo dá acesso à entrada e saída para a quadra de esportes a qual é coberta, com pátio anexo, para prática desportiva nas aulas de Educação Física. Há corredores próximos que fazem a ligação dos blocos de salas de aula com as demais dependências da escola. São cobertos e possuem bancos de alvenaria. Os bebedouros ficam próximos ao pátio de recreação. O espaço destinado ao estacionamento de veículos dos professores e funcionários é também arborizado e está isolado das salas de aula.

A estrutura física da escola é parcialmente adaptada à acessibilidade onde a entrada principal possui corredor amplo com entrada alargada. Não há piso tátil no interior do prédio, apenas na calçada em frente à escola. A maior parte do piso da escola é plana. As portas das salas de aula não são alargadas e a entrada destas está no nível da calçada. Há um box no banheiro feminino e um box no banheiro masculino adaptados às necessidades especiais, com porta alargada e barras laterias.

7.a - Proposta de Trabalho para Medidas de Melhoria da Organização da Escola e do Desempenho

O Plano de Melhoria da Escola é um conjunto de procedimentos e estratégias organizadas e implementadas com o objetivo de promover a melhoria dos processos educativos e aumentar a eficácia dos mesmos.

Entendemos a aprendizagem como uma atividade contínua, que se estende ao longo da vida e o desafio é converter informação em conhecimento. É cada vez mais necessário aprender a conviver com a diversidade de perspectivas onde é difícil prever quais conhecimentos os cidadãos precisarão dominar daqui a alguns anos para poder enfrentar as demandas sociais que lhe são colocadas. Dessa forma, a responsabilidade do professor aumenta, assim como a dos alunos. Ambos são coautores do processo ensino aprendizagem.

Projetos e Programas ofertados pela Escola:

  

Título

Objetivos

Cronograma

 

 

 

 

 

Plano de ação de Monitoramento "Somos autores da própria história"

-Valorizar a participação das turmas do Ensino Fundamental e Ensino Médio emtodas as ações pedagógicas, culturais, recreativas e desportivas que serão desenvolvidas no ano letivo de 2020.

-  Proporcionar a integração entre, alunos, professores, funcionários e famílias.

-  Estimular o trabalho emequipe, cooperação e colaboração.

-Organizar portfólio das ações excutadas

-Divulgação das ações

-Culminância através do II Autoria Fest"

 

 

 

 

 

- Fevereiro e Dezembro

 

 

  

Projeto Bulying

- Implementar ações de discussão, prevenção e combate ao bulying e ciberbulying na Escola.

- Divulgação da Lei n. 13.819, de 26 de abril de 2019 que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do suicídio

-  Proporcionar os alunos a prática do respeito mútuo valorizando e respeitando a individualidade de cada um, para construir a cidadania dentro da sociedade.

 

  

 

-Fevereiro a Dezembro

 

 

 

  

 

 

 

Gincana "Tornemática da Autoria"

-Desenvolver o raciocínio, cálculo mental, estratégia e fixação das operações básicas.

-Resolver ações e desenvolver o raciocínio lógico.

-Resolver situações problemas e desafios matemáticos (individual e em grupo).

-Estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.

-Incentivar o trabalho coletivo, o respeito ao próximo e a criar e respeitar regras.

-Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos através do lúdico no ensino da matemática.

-Possibilitar ao estudante a aquisição das habilidades e/ou competências essenciais á construção do processo de leitura, escrita e conhecimento lógico-matemático.

-Despertar o espírito de trabalho em equipe.

-Construir atividades que favoreçama autonomia, a criatividade, a criticidade e a cooperação, tornando o estudante capaz de compreender e intervir sobre a sua realidade.

 

 

 

 

 

  

 

-2ª quinzena de Março

 Projeto de Leitura:" Minha Escola Lê"

- Estimular nos estudantes à prática da leitura, despertando assim, a imaginação, a criatividade e a fantasia.

 - Março a Novembro

 

  Semana da Saúde: “A Saúde em nossas mãos”

- Desenvolver ações educativas e sanitárias voltadas aos alunos e a comunidade escolar visando conscientizá-los da importância de se preservar a saúde, adquirindo hábitos saudáveis, que garantamuma vida melhor e com mais qualidade.

 

 

- Maio (25 a 29)

 

 

 

  

Projeto Festa Junina

-  Conservação e Comemoração da cultura das festas juninas.

-Resgatar a cultura caipira;

-Resgatar e valorizar a festa tradicional e as influências dos diversos povos;

-Incentivar nos alunos o interesse pelas festas juninas através do protagonismo juvenil

-  Oferecer à comunidade um momento de socialização e descontração através de apresentações culturais, barracas com comidas típicas, músicas regionais e outras atividades.

 

 

 

  

-Junho de acordo comcalendário SED/MS 2020

 

 

 Jogos Interclasses Capilé: XIII JICA

- Promover a integração entre os estudantes como desenvolvimento da prática desportiva, contribuindo para a formação integral dos mesmos, no sentido de que sejamcidadãos autônomos,solidários, conscientes e protagonistas, proporcionando estilo de vida saudável e atuando como agente de transformação social.

 

 

- Realização em 03 dias na quinzena de Agosto

 

 

Festa à Fantasia

-Compreender o significado do ha loween e a diversidade da cultura americana e também espanhola através de pesquisa, leitura de textos e atividades que desenvolvam o senso crítico, linguagem oral, em especial, a criatividade como: concurso de abóbora, quizz, apresentação de fantasias

- Promover o protagonismo juvenil

 

  

-31 de Outubro

 

 

 

 

 

 

  

 

Feira de Ciências

-Promover atividades de divulgação e popularização da ciência, que estimulem a curiosidade científica, o caráter inquiridor e o pensamento crítico dos estudantes e comunidade.

-Despertar a curiosidade dos estudantes acerca da natureza.

-Ampliar o conhecimento científico dos estudantes acerca dos fenômenos da natureza e das relações entre os seres vivos.

-Favorecer que os estudantes administrem de forma adequada os recursos e meios disponíveis emseu ambiente interno e externo, a fim de criar e potencializar ganhos no curso das ações desenvolvidas nas aulas, contribuindo, assim, para a construção de relações saudáveis no seu Projeto de Vida.

-Estimular a curiosidade através do protagonismo juvenil

-Motivar a discussão das implicações sociais da Ciência.

-Divulgar A PARTE DIVERSIFICADA Do Currículo

 

 

 

 

 

 

 

 

-1 ª quinzena de Outubro

Do Ensino Médio Integral.

 

 

 

  

Trânsito e Meio Ambiente

-  Levar os alunos a adquirirem conhecimentos e habilidades importantes para a segurança de pedestres, passageiros e condutores, bemcomo, para a conservação do meio ambiente e preservação da vida.

-  Compreender a importância do trânsito seguro e consciente para a preservação da vida e da natureza.

-  Entender a importância de se conhecer as normas, sinalizações e leis de trânsito, bemcomo, da Educação para o Trânsito e Educação Ambiental.

 

 

 

 -2ª quinzena de Setembro

 

História e cultura Afro-brasileira

- Estar emsintonia coma lei 10639 de 2003, que versa sobre o ensino da história da África para a educação básica: comércio de pessoas escravizadas, 300 anos de escravidão no Brasil, resistências e quilombos, religiões Afro-brasileiras e culinárias.

 

-Terceiro Bimestre (Agosto e Setembro)

 

 

 

 

 

 

Valorização da cultura sul- matogrossense e diversidade cultural através da história regional

- Trabalhar a história do Mato Grosso do Sul como meio de valorizar o alto conhecimento e a cultura do nosso Estado. O projeto é executado mediante grupos de seminários comuso de material didático produzido pelo próprio professor e utilizando o paladar como órgão do sentido para o aprendizado emdegustações de comidas típicas, valorizando os temas das provas de vestibular das Universidades do Estado.

-história dos índios e sua cultura, presença dos espanhóis, portugueses e jesuítas, descoberta do ouro, fundação de Cuiabá, monções, Guerra do Paraguai, exploração da Erva- Mate, construção da Nordeste do Brasil ecriação de Mato Grosso do Sul e divisão de Mato Grosso

 

 

 

 

 

 

-Quarto Bimestre (Outubro e Novembro)

 

 

 

 

Rádio Capilé

-Promoção da convivência sócio emocional e lazer como meios de atingir a melhoria da saúde mental, socialização, bemcomo o apego do estudante para coma escola, através de música, recados e notícias no intervalo. A escola possui equipamentos cuja supervisão e manutenção é feita pelo professor e alunos, tais materiais são utilizados em todos os eventos da comunidade escolar.

- Promover a cultura digital e comunicação através do protagonismo juvenil

 

 

 

  

-Fevereiro a Dezembro

 

 Jornal Sociológico

-Desenvolver o senso crítico através dos conteúdos da base nacional comum curricular e produção de conhecimento.

 

 -Segundo Bimestre

Ano do Ensino Médio

 

 Dia “D” do não uso do celular

-Conscientizar a comunidade escolar sobre as consequências do uso inadequado do celular e rede sociais. Todas as ações deste projeto serão realizadas pelos próprios estudantes sobre a orientação do professor responsável pela disciplina.

 

 -Terceiro Bimestre

Ano do Ensino Médio

 

 

 

  

O outro lado do Progresso

- Tendo como foco o conteúdo filosofia da ciência, este projeto busca levar o estudante ao pensamento crítico emrelação ao uso criminoso do meio ambiente emnome do progresso. Os estudantes farão uma viagem pedagógica para a Usina Sérgio Mota na cidade de Primavera

– SP, onde poderão perceber o impacto causado no meio ambiente emprol da produção de energia. Na mesma viagem os estudantes irão visitar o parque Estadual Morro do Diabo em Teodoro Sampaio – SP, onde perceberão a preocupação em preservar o meio ambiente.

 

 

 

 

-Terceiro Bimestre

2°e 3°Ano do Ensino Médio

 

 

 

Da Teoria para o Exercício Democrático

-Conscientizar os estudantes para assumir o protagonismo na sociedade, conhecendo sendo seus direitos e deveres como cidadão, como eleitor. Os estudantes vão para suas ruas, bairros e levanta umproblema relevante e que será levado para a câmara dos vereadores para que sejam tomadas as providências.

 

 

-Quarto Bimestre 2°Ano do Ensino Médio

 

 

 

 

Ação comemorativa Dia do Estudante

- Promover a integração entre as diversas áreas do conhecimento, bem como desenvolver as inteligências múltiplas, promovendo tarefas e atividades envolvendo conhecimentos gerais, raciocínio lógico matemático, humanismo, cidadania, assim como trabalhos emequipe, resgatando valores de responsabilidade, companheirismo, cooperação, contribuindo para aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

 

 

 

-1ª quinzena de Agosto Ensino Fundamental e Médio

 

  

 

 

 

 

Projeto " Momento cívico"

Resgatar os momentos cívicos no ambiente escolar;

-Promover e resgatar o amor e o respeito pelos símbolos e pelas datas comemorativas nacionais.

-Cultivar o hábito de cantar os hinos cívicos.

-Celebrar as datas comemorativas, homenageando-as.

-Oportunizar que os estudantes demonstrem suas habilidades artísticas através de pequenas apresentações.

-Promover a integração entre as turmas das escolas;

-Participar do Desfile Cívico de 7 de setembro

 

 

 

 

 

  

-Março a dezembro

 

 

 

  

 

Projeto "Escola Limpa, Ambiente Preservado"

- Desenvolver umprocesso de conscientização permanente no ambiente e na comunidade escolar acerca da defesa do patrimônio e do ambiente;

-Abordar o tema sobre o meio ambiente relacionando especificamente ao cotidiano escolar e familiar, buscando mudanças de comportamento nos estudantes no que diz respeito â preservação do ambiente emque vivem;

-Observar e explorar o ambiente escolar comatitudes, curiosidades, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente, agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.

 

  

 

 

 

-Março a dezembro

Campanhas e concursos promovidos e incentivados pela SED/MS

- Participar das ações incentivadas

pela SED/MS promovendo o protagonismo dos estudantes e professores

 

-Fevereiro a março

 

Projetos e Programas ofertados pela Escola da Autoria:

Das Metodologias de Êxito

As Metodologias de Êxito que compõem a parte Diversificada do Currículo serão mobilizadas e articuladas tendo por fundamento a Base Nacional Comum do Currículo e o Plano de Ação da Escola, onde se encontram as metas a serem atingidas pela escola.

Do Projeto de Vida e sua centralidade

O Projeto de Vida é a centralidade do Modelo da Escola da Escolha. É razão de existir do currículo, da práticapedagógica, dos processos de gestão e das expectativas dos adolescentes e jovens estudantes. Constitui em solução proposta para atribuir sentido e significado ao projeto escolar. O Projeto de Vida tem como objetivos:

  • proporcionar a construção de uma imagem afirmativa, ampliada e projetada no futuro atuando sobre ela como condição de realização de seus sonhos;
  • auxiliar os estudantes a transformar seus sonhos em objetivos, traçar metas, definir prazos para sua realização com determinação e obstinação pessoal;
  • constituir-se em “experiência de autorrealização, ou seja, conferir sentido e significado para as nossas vidas no mundo, perante nós mesmos, perante aqueles com quem nos relacionamos e perante os compromissos que assumimos com nossos sonhos.”
  • “apoiar os estudantes na construção dos seus Projetos de Vida (...) a definir quem eles querem ser; que pessoas querem ser; que valores querem construir e instituir em sua vida como fundamentais; que conhecimentos esperam ter constituído de maneira a ter ampliado e diversificado o seu repertório e que, no conjunto, o apoiarão na tomada de decisões sobre os diversos domínios de suas vidas, ou seja, pessoal, social e produtiva.”

Do Estudo Orientado

Visa à aprendizagem de métodos, técnicas e procedimentos para organizar, planejar e executar os seus processos de estudo, visando ao autodidatismo, à autonomia, à capacidade de auto-organização e de responsabilidade pessoal. É ainda um espaço para a prática das atividades de monitoria estimulando o protagonismo e a solidariedade entre os jovens. O EO tem ainda como um dos objetivos apoiar o Projeto de Vida na medida em que desenvolve competências que permitem ao estudante aprender a fazer escolhas, exercitar o planejamento, a organização e execução de atividades, priorizar ou direcionar sua aprendizagem de acordo com os seus interesses e necessidades.

Da Tutoria

É a capacidade de se fazer presente de forma construtiva na vida do estudante realizando interação pedagógica, “para acompanhar, e se comunicar de forma sistemática, planejando seu desenvolvimento e avaliando a eficiência de suas orientações de modo a resolver problemas que possam ocorrer durante o processo educativo.” Pode ser também exercida por estudantes na forma de monitoria, como exercício de protagonismo onde um estudante é parte da solução do problema de seu colega. É apoio na construção do Projeto de Vida do estudante, cabendo ao tutor auxiliá-lo a descobrir as direções que quer tomar e a fazer o necessário para concretizar suas intenções em cada etapa de seu desenvolvimento.

Das Disciplinas Eletivas

“São disciplinas temáticas, oferecidas semestralmente pelos professores e/estudantes, e objetivam diversificar, aprofundar e/ou enriquecer os conteúdos e temas trabalhados nas disciplinas da Base Nacional Comum do Currículo.” A organização das eletivas ocorre de acordo com as orientações do ICE – Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, contidas no Caderno Modelo Pedagógico – Metodologias de Êxito da Parte Diversificada do Currículo – Componentes Curriculares

Dos Programas de Ação

É documento que orienta a atuação do professor alinhado ao Plano de Ação da Escola. Os Programas de Ação devem estar ainda alinhados com os Guias de aprendizagem e atender ao seguinte fluxo: Programas de Ação dos Professores – Programas de Ação dos PCAs – Programas de Ação da CP – Programas de Ação da Direção que se alinha com o Plano de Ação da Escola.

Dos Guias de Aprendizagem

Guia de Aprendizagem é um recurso metodológico que se destina a orientar os processos de planejamento e acompanhamento pedagógico junto:

a. Ao professor, para planejamento e desenvolvimento das atividades pedagógicas da disciplina que ministra;

b. Junto ao estudante, para apoiar o desenvolvimento da capacidade de autorregulação da sua aprendizagem, uma vez que fornece informações sobre os componentes que eles necessitarão para criar seus próprios mecanismos de planejamento de estudos;

c. Para complementar mecanismos de comunicação entre a família e escola e para apoiá-las no acompanhamento de ensino dos estudantes.

Os Guias de aprendizagem têm ainda por finalidade garantir a eficácia da gestão dos processos pedagógicos e dos processos de gestão (monitoramento da previsão x execução do currículo a ser trabalhado), com vistas à obtenção dos resultados relativos à formação dos estudantes, a saber: formação acadêmica de excelência, formação de valores e competências para o Século XXI, necessários para a construção do Projeto de Vida.

Os Guias de Aprendizagem devem ser elaborados em linguagem adequada para a compreensão dos estudantes e de seus familiares.

Os Guias de Aprendizagem tem ainda como finalidade contribuir para o rompimento da estratégia de que apenas o professor sabe o que ensinar e o estudante mantém uma postura apenas receptiva; favorece ainda a presença pedagógica, a educação interdimensional, o exercício do protagonismo e dos 4 Pilares da Educação no cotidiano da escola.

Os Guias são ainda instrumentos do Modelo que auxiliam a transformação dos princípios em ação, guardando uma relação íntima com o desenvolvimento das habilidades relativas à:

a. Competência pessoal (aprender a ser), como autorregulação, corresponsabilidade, a responsabilidade pessoal...;

b. Competência cognitiva (aprender a conhecer), como o didatismo e o autodidatismo;

c. Competência social (aprender a Conviver), como as atividades de didática cooperativa. 

Práticas e vivências em Protagonismo

São ações intencionais empreendidas por toda a equipe escolar para favorecer uma participação qualificada dos estudantes na vida da escola para o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e produtivas, contribuindo para a formação de um ser autônomo, solidário e competente, que são elementos fundamentais para a construção de um Projeto de Vida. Por meio dessas práticas, o estudante tem a possibilidade de experimentar novas experiências, crescer como sujeito mais competente e seguro de si mesmo, constituindo-se numa fonte de iniciativa compromisso e liberdade.

7.1-Gestão Escolar

Ao se estabelecer o processo de gestão democrática na educação deve-se fazer uso dos princípios preconizados na Constituição Federal de 1988 que de acordo com o exposto no artigo 206 traz entre seus princípios a gestão democrática do ensino, na forma da lei e tendo como base a LDB 9394/96 que em seu artigo traz: Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (LDB, 96. Art. 14). É essencial ainda, que estejamos embasados no que aponta o PNE, Plano Nacional de Educação, meta 19: Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública àcomunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

A Gestão desta escola é composta pela Diretora e Diretora Adjunta, que juntamente com o Colegiado Escolar, APM ( Associação de Pais e Mestres) e Grêmio Estudantil representam a comunidade escolar . Para exercer a função atualmente na Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, o(a) Gestor passa por um processo de avaliação e após, escolhida pela comunidade escolar e designada por ato próprio da Secretária de Estado de Educação a Gestão onde assume um Termo de Compromisso e de Responsabilidade estabelecido com a secretaria Estadual de Educação. A gestão após designada elabora em conjunto com a comunidade escolar um Plano Gestor pautado nos documentos norteadores : Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar que tem por finalidade a melhoria e coordenação geral das atividades pedagógicas, administrativas, financeiras e de interação e ambiente escolar. Tem como compromisso primordial a integralidade da ação educativa com a missão de garantir uma aprendizagem de qualidade, atuando na valorização das diferenças e inclusão de todos os estudantes: Transformar a cultura da escola: O exercício da inclusão: todos juntos, aprendendo a valorizar as diferenças e assim fazendo a diferença. A tarefa mais complexa da gestão é assegurar que a escola cumpra essa missão e essa complexidade refletida no papel do(a) gestor(a) e na enorme diversidade de participantes da vida escolar com os quais lida cotidianamente: professores, coordenadores pedagógicos, funcionários administrativos estudantes, pais, comunidade, etc.... O(a) Gestor(a) tem papel importante de liderança frente à Instituição Escolar, coordenando as diferentes áreas da escola, integrando resultados gerados por todos e educando sua equipe pelo exemplo e trabalho, inspirando-a na continuidade e melhoria do projeto político pedagógico da escola. Tem grande responsabilidade de juntamente com a equipe formada por profissionais assíduos, comprometidos, participativos e engajados a garantir uma Gestão na perspectiva democrática.

Na perspectiva da Gestão Democrática, esta Unidade escolar tem como base os princípios da LDB9394/96, defendidos a saber, tendo como foco:

1-Descentraliz    ação : consiste na utilização de uma Gestão delegada com responsabilidade com foco no planejamento coletivo e colaborativo onde todos são corresponsáveis pelas ações e resultados da escola. A gestão prepara e confia na sua equipe para que cada ator no ambiente escolar seja um líder em seu segmento.

2-Participação: Pensar em diferentes espaços e momentos que possibilitem o encontro e a troca entre a equipe da escola e a família através de reuniões, formação continuada e encontros formalizados como Família e Escola, bem como o estabelecimento de momentos de escuta bimestrais com toda equipe, avaliando assim os trabalhos executados e replanejando ações.

3-transparência: Estabelecer estratégias que possibilitem o diálogo entre os diferentes atores que compõem o universo escolar.Definir metas de forma compartilhada, monitorar e dar publicidade aos resultados tanto para celebrar cada avanço como para promover as devidas ações de correção. Qualquer decisão tomada e implantada será de conhecimento de todos, conforme os princípios da Gestão Democrática tendo nas suas instâncias colegiadas (APM, Colegiado Escolar, líderes representantes de turma e Grêmio Estudantil) a participação dos diversos segmentos envolvidos no processo educacional, para que as discussões e tomadas de decisões sejam realizadas no coletivo contemplando assim o processo democrático.

A Gestão escolar proporcionará encontros para a troca de experiência e planejamento coletivo e colaborativo entre os professores, apoiando-os em realizações de projetos e atividades, sempre valorizando cada um, dando feedback e fortalecendo o trabalho em equipe, atribuindo responsabilidades no desenvolvimento de ações para melhoria da qualidade no processo de ensino e aprendizagem, auxiliando e incentivando o desenvolvimento de projetos temáticos, artísticos, culturais, a participação em campanhas educativas, promoções e festividades, reforçando a importância de cada um no trabalho em prol do sucesso da escola e de nossa clientela. Com a implantação do Modelo da escola da Autoria de Ensino Médio em Tempo Integral, a Gestão também conta com o plano de ação e os instrumentos da Tecnologia de Gestão Educacional, com a premissa da excelência em Gestão focando nos resultados pactuados e na melhoria contínua dos processos educativos. Tem por finalidade também exercer uma liderança servidora, motivando a equipe construindo positivamente para a construção da confiança de que a dedicação das pessoas valerá a pena. Isso passa pelo cuidado com as ações de formação, pelo fornecimento de informações e orientações, pela tentativa de oferecer condições de trabalho adequadas. Através do próprio exemplo, promover um clima de cooperação e espírito de equipe, com foco em objetivos e metas comuns. As pessoas estarão motivadas a atingir bons resultados na medida em que tiverem expectativa de obter justo reconhecimento, por isso é importante dar o devido retorno às pessoas, prestando atenção a cada detalhe que mereça elogio. Recompensas simbólicas também contribuem com materialidade ao processo motivacional, a exemplo de celebrações, prêmios, homenagens ou mesmo oportunidades de publicar ou apresentar trabalhos em outros espaços. A gestão desta escola deve primar pela humildade, valorizando a contribuição de cada um pelas conquistas, e reconhecendo suas próprias falhas, lidando com os erros como oportunidades de aprendizado. Reconhecer as necessidades e expectativas da comunidade escolar e construir uma intenção coletiva, fazendo com que o sucesso da escola seja parte do Projeto de vida das pessoas.

Ser um gestor e manter as pessoas motivadas é um grande desafio, assim como atuar na educação. Por outro lado, trata-se de um trabalho gratificante, pois nada se compara à realização de cumprir uma missão e de perceber que sua liderança foi fundamental para transformar intenções em ações, acreditar nos sonhos e assim transformar a vida de tantas pessoas.

Sendo assim, os principais objetivos da Gestão são:

1. Proporcionar um ensino de excelência com foco contínuo nos processos e resultados educativos

2. Utilizar os recursos da Tecnologia da Gestão escolar para melhoria das ações da escola como : Projeto político pedagógico,plano de ação da escola da autoria, plano gestor, Regimento escolar, Termo de Compromisso do gestor , resultados do monitoramento da SED/CRE 5, PGDI ( Plano de Gestão de desenvolvimento Individual ) e demais documentos norteadores e legislações vigentes

3. Garantir boas condições de funcionamento da escola e preservação do Patrimônio Escolar

4. Gerir os recursos recebidos pela escola de forma transparente e consciente

5. Promover o diálogo constante com os diversos segmentos incentivando o protagonismo no processo educacional como: encontro semanal com coordenação pedagógica para alinhamento das atividades e tomadas de decisão e encaminhamentos, encontro quinzenal com os estudantes líderes de turma e presidentes de clubes juvenis, promover reunião mensal com Colegiado , APM e Grêmio estudantil, reunião bimestral com os funcionários administrativos ,promover encontro semestral com toda equipe escolar( professores, administrativos e líderes) para momento de avaliação dos trabalhos desenvolvidos por cada segmento e replanejamento, fortalecimento dos encontros Família e Escola de acordo com calendário escolar

6. Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento dos projetos desenvolvidos pelos professores, incentivando e dando apoio necessário 

7. Realizar projeto de formação continuada para os professores em articulação com a coordenação pedagógica ouvindo as necessidades dos professores

8. Desenvolver ações com foco no desenvolvimento de " competências socioemocionais" com a equipe escolar.

9. Promover ações de reconhecimento e valorização pelo dia do profissional da educação ( dia do professor, do servidor público, da secretária escolar)

10. Realizar a colação de grau dos estudantes dos terceiros anos do ensino médio

11. Estabelecer parcerias para melhorias das ações da escola.

7.2-Organização do Tempo e Espaço

Atualmente a escola atende duas modalidades de ensino, sendo que no período vespertino atende 129 alunos, estudantes do Ensino Fundamental (anos finais 8º ao 9º) de forma regular. E no período integral atende 156 alunos estudantes do ensino médio do 1º ao 3º ano, totalizando ao todo 285 alunos estudantes matriculados e frequentes.

- Período Vespertino: Ensino Fundamental com 04 turmas, sendo 02 turmas do 8º ano e 02 turmas do 9º ano, com 05 aulas diárias de 50 minutos com início às 13 horas e término às 17 horas e 25 minutos.

- E no período Integral Ensino Médio são atendidas 07 turmas, com 09 aulas diárias de 50 minutos com início às 7 horas e 30 minutos, e término às 16h e 35 minutos, com intervalos para o almoço das 12h às 13h e intervalo de lanche das 15:30h às 15:45h.Todas as manhãs a equipe acolhe os estudantes das 7h25 às 7h30.

O Ensino Médio Integral, além das 07 salas de aulas comuns, também utiliza 04 salas temáticas sendo: Área de Linguagens, Área de Humanas, Matemática e Física.

8-Relações entre a Escola e a Comunidade

As relações entre escola e comunidade dão-se-ão pela participação dos pais/ ou responsáveis através de reuniões bimestrais com professores e coordenadores ou quando solicitado pelos mesmos para acompanhamento do rendimento escolar dos filhos. Através de parceria com a SED/MS, no ano de 2019, foram realizados de 04 encontros formativos “Família e Escola”, com temas de relevância que tem por objetivo fortalecer a participação das famílias na aprendizagem, estes encontros estarão presente no calendário escolar, com o propósito de continuidade para 2020.

Dentro da programação “Família e Escola” e sempre que possível a escola da autoria proporcionará momentos que visem aproximar os pais para os conteúdos da parte diversificada, essencialmente o Projeto de Vida.

Há também a participação dos mesmos através da APM (Associação de Pais e Mestres) e Colegiado Escolar, seguindo o regimento próprio.

A comunidade é convidada a participar das atividades desenvolvidas durante o ano, com o objetivo de integrar escola e família nos seguintes eventos: festa junina, palestras, apresentações de trabalhos dos alunos, Feira de Ciências e Parte Diversificada como também a colação de grau dos estudantes dos terceiros anos do ensino médio em Tempo Integral.

O relacionamento da escola com a família é realizada através de reuniões bimestrais para entrega de resultados, bilhetes informativos para esclarecimentos, murais da escola, convocações por escrito e via telefone e uso das redes sociais como instagram e facebook.

A escola mantém parcerias com instituições federais, estaduais e particulares, sob forma de estágios supervisionados e desenvolvimentos de projetos com: Conselho Tutelar, Promotoria da Vara da Infância e Juventude,- Tribunal Regional Eleitoral/ MS- TRE, UEMS- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Universidade Federal da Grande Dourados-UFGD e UNIGRAN – Universidade da Grande Dourados, disponibilizando o espaço físico sempre que solicitado pela Secretária de Estado de Educação para eventos como: concursos, vestibulares, ENEM.

Para outras atividades que envolvam a comunidade com assuntos particulares, necessita-se do parecer da Coordenadoria Regional- CRE5 e Colegiado Escolar.

9-Critérios e Formas de Avaliação de Aprendizagem

A avaliação, quando aplicada na Educação, se constitui como uma prática pedagógica inerente ao processo ensino-aprendizagem. Tem como função diagnosticar a assimilação do conhecimento empreendida pelo estudante e deve possuir caráter cumulativo e processual, de maneira a refletir o desenvolvimento global do discente e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares – preferencialmente – primando pelos aspectos qualitativos em detrimento dos quantitativos.

De acordo com Luckesi:

A avaliação, em si, é dinâmica e construtiva, e seu objetivo, no caso da prática educativa, é dar suporte ao educador (gestor da sala de aula), para que aja da forma mais adequada possível, tendo em vista a efetiva aprendizagem por parte do educando. A ação pedagógica produtiva assenta-se sobre o conhecimento da realidade da aprendizagem do educando, conhecimento esse que subsidia decisões, seja para considerar que a aprendizagem já está satisfatória, seja para reorientá-la, se necessário, para a obtençãode um melhor desempenho (LUCKESI, 2011, p. 176).

O teórico ainda contribui com as discussões sobre essa prática metodológica, asseverando que:

[...] a avaliação é constituída de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma intervenção visando à melhoria da aprendizagem. Se ela for obtida, o estudante será sempre aprovado, por ter adquirido os conhecimentos e habilidades necessários. A avaliação é inclusiva porque o estudante vai ser ajudado a dar um passo à frente. Essa concepção político-pedagógica é para todos os alunos e por outro lado é um ato dialógico, que implica necessariamente uma negociação entre o professor e o estudante (Nova Escola, p. 2, 1 Abr. 2006).

Nesse sentido, e especificamente na visão da Educação Integral, cada estudante é observado de forma abrangente, incluindo não apenas seu desenvolvimento mental-intelectual, mas também sua corporeidade, sua vida emocional, seu aspecto sociocultural, ou seja, o aspecto criativo. Sendo o processo avaliativo aplicado em alunos das chamadas Escolas de Tempo Integral, a metodologia de avaliação discente deve corresponder ao que se espera de um processo pertencente a esse modelo. De tal maneira, as avaliações que são planejadas nos diferentes bimestres devem ser vistas sempre na integralidade, o que deve ser entendido como o conjunto dos processos de aprofundamento do conhecimento geral do educando.

A Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDB) – assim como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – propõe a avaliação como meio de diagnosticar o desempenho e de promover novos conhecimentos, alicerçada numa perspectiva dinâmica, diversificada, inclusiva, democrática, comprometida com o desenvolvimento integral, valorizando o diálogo e a mediação. A avaliação da aprendizagem não é, nesse sentido, e não pode continuar sendo o algoz da prática educativa, aquela que ameaça e subjuga os partícipes do processo formativo. É mister se deixar confundir avaliação da aprendizagem com exames. Esta, por sua vez, é muito mais abrangente – visa incluir e não excluir.

Para Hoffmann (2014, p.51) “cada aprendizagem se dá em contexto próprio que é, portanto; o cenário próprio da avaliação. Desarticular esses cenários é não avaliar aprendizagens”. Munido dessa concepção, é necessário que o educador esteja consciente de seu papel no processo formativo: precisa ter claro que, aoavaliar, deve conhecer, compreender e respeitar os estudantes segundo suas individualidades, estabelecendo, dessa forma, estratégias diversificadas de aprendizagem, visando atender às necessidades de cada indivíduo e, em concomitância, do grupo ao qual ele pertence.

Hoffmann (1994) destaca ainda que, nos registros de avaliação, deve-se dar importância a: se aluno aprendeu ou não; se não aprendeu, por que não aprendeu e quais caminhos que devem ser traçados para que esse aluno aprenda.

No que se refere à Educação Especial sabe-se que a mesma é uma modalidade de ensino da Educação Básica, de caráter transversal perpassando todos os níveis, etapas e modalidades atendendo adolescentes e adultos com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e superdotação/altas habilidades tendo o AEE - Atendimento Educacional Especializado como parte integrante do processo educacional. A Educação Especial desenvolvida pela escola Estadual Antonia da Silveira Capilé pauta-se pela Constituição Federal 1988, Artigo 205 que define a educação como um direito de todos, que garante o pelno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Estabelece a igualdade de condições de acesso e permanência na escola como um princípio. Por fim, garante que é dever do Estado oferecer o atendimento educacional especializado preferencialmente na rede regular de ensino.

A educação especial, nesta unidade, como modalidade de ensino, direciona suas ações para a integração dos estudantes com deficiência ao ambiente escolar, sendo assim, realiza o atendimento ao estudante com o professor apoio especializado e por docentes preparados e que tem domínio da Língua Brasileira De Sinais- LIBRAS em sala de aula.

Nas avaliações há o acompanhamento do professor de apoio nas elaborações assim como nas adaptações a cada caso, ficando estabelecido que todas as atividades e avaliações deverão ser adaptadas a deficiência do estudante de maneira que o contemple no processo de aprendizagem. Nas avaliações bimestrais, os estudantes cegos terão suas avaliações adaptadas ao sistema de escrita Braile.

Em se tratando de recuperação da aprendizagem, de acordo com a resolução 3.544/2019, na escola da autoria a recuperação paralela dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino-aprendizagem. Ela deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a disciplina e os conteúdos da disciplina a serem recuperados. Os instrumentos avaliativos utilizados para recuperar a aprendizagem dos estudantes deverão ter o mesmo peso e valor da avaliação que gerou a necessidade da recuperação, prevalecendo a maior nota.

A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos os indivíduos que, de alguma forma, estão comprometidos com as práticas educativas: pais, funcionários administrativos, educadores, educandos, gestores das atividades educativas, administradores da educação, todos estão comprometidos com esse recurso metodológico que sempre ocupou e continua ocupando espaço em nossas práticas educativas. O que desejamos é uma melhor qualidade de vida para nossos educandos e que nosso fazer pedagógico reflita a diversidade existente em nossa comunidade escolar, tendo em vista a formação de indivíduos autônomos, críticos e conscientes.

Em relação a esse quesito, e de acordo com a nova BNCC – no tocante aos parâmetros avaliativos –, a escola adotará o seguinte critério de avaliação:

Formativa/processual.

Nesse sentido, a ênfase do processo avaliativo não recai sobre atividades específicas, como provas e trabalhos, mas sim no processo, como um todo, relegando caráter periférico a essas atividades. Desse modo, trabalhos e, sobretudo, avaliações se tornam apenas mais um instrumento avaliativo, cujo peso e enfoque deixam de ser a nota (tão determinante na constituição da média bimestral) e sim o que, de fato, o aluno aprendeu.

A nota bimestral será o resultado da média aritmética obtida a partir da fórmula: p1+p2+p3 dividido por 3= média

P1 = Portfólio: com o valor de 0 a 5 pontos, é um instrumento utilizado para desenvolver competências, por meio do qual o aluno se descobre no foco de todo o processo e acompanha paulatinamente as etapas de avaliação, construindo sua identidade como um sujeito protagonista, autor do próprio conhecimento. Essa ferramenta englobará tanto as observações do professor quanto os registros e as autoavaliações desenvolvidas pelo próprio estudante (rubricas); rubricas são esquemas explícitos para classificar produtos ou comportamentos, em categorias que variam ao longo de um contínuo. Podem ser usadas para classificar qualquer produto ou comportamento, tais como redações, ensaios, trabalhos de pesquisa, apresentações orais e atividades.

P2 = Avaliação bimestral: com o novo currículo, essa ferramenta ganha notória abrangência e flexibilidade. Dessa forma, não há a obrigatoriedade, como outrora (mesmo que implícita), de ser aplicada tendo como referência um momento e/ourecurso (geralmente escrito) único. Por avaliação bimestral, compreende-se a gama de atividades pontuais que extrapolam as previstas pelo portfólio, podendo-se incluir nesse matiz o desenvolvimento de ações como: discussões orais em duplas ou mais alunos, atividades escritas, seminários, apresentações teatrais, realização de experimentos científicos, catalogação de material biológico, leitura compartilhada e participação em campanhas e/ou projetos desenvolvidos pela escola. O valor desse instrumento não deve ultrapassar 5 pontos, de modo a se igualar à pontuação do “portifólio”. Dentro dessa escala de pontos, o professor terá liberdade para atribuir a nota que julgar apropriada para cada atividade/ação – desde que em consonância com seu planejamento escolar –, bem como para decidir quais e quantas atividades deseja desenvolver junto aos alunos.

P3= Avaliação semanal: será uma prova escrita, com 10 questões objetivas e valor de 0 a 10 pontos. Para os estudantes que necessitam de atendimento educacional especializado será oferecida uma avaliação diferenciada com a colaboração dos professores apoio desses estudantes.

Em relação ao Ensino Fundamental a média bimestral dar-se-á a partir das notas do portfólio, bem como da avaliação bimestral, da maneira como foi descrito anteriormente, somando-se as duas notas para a obtenção da média do bimestre.

Muito se discute a importância de as avaliações da aprendizagem estar de acordo com as matrizes de referência das avaliações externas. Nesta unidade escolar os estudantes do ensino fundamental e médio realizarão as avaliações mensais, bimestrais e os simulados bimestrais de acordo com as matrizes de referências das avaliações externas contemplando os descritores em que os estudantes apresentem mais dificuldades assim como potencializando os que apresentem domínio de modo a prepará-los para a realização de avaliações como o ENEM, SAEMS e SAEB.

Regime De Progressão Parcial

O Regime de Progressão Parcial é o procedimento pedagógico e administrativo que tem por finalidade propiciar ao estudante, retido por aproveitamento, novas oportunidades de aprendizagem e será aplicado a partir do 7º ano do ensino fundamental até o 2º ano do ensino médio.

Durante o ano letivo, o estudante que não obteve a promoção direta poderá obter sua promoção com Regime de Progressão Parcial desde que esteja no sétimo ano do ensino fundamental e o quantitativo de componente curricular/disciplina não aprovado não ultrapasse três.

O direito ao Regime de Progressão Parcial é assegurado apenas ao estudante que tiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária a que estiver obrigado a cursar durante o ano em que ficar retido por aproveitamento.

A escola realizará o acompanhamento e a orientação dos estudantes em Regime de Progressão Parcial através da realização de reuniões individuais e coletivas promovidas pela Coordenação Pedagógica e direção com os estudantes e seus responsáveis assim como o assessoramento dos estudantes para o acesso à plataforma online e a realização das atividades propostas o Quizz e as avaliações de Regime de Progressão Parcial.

Ao estudante em Regime de Progressão Parcial será disponibilizado Plano de Estudo, elaborado a partir do Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino, que deverá cursar para o cumprimento dos componentes curriculares/ disciplinas. As atividades do Plano de Estudo e sua frequência não se vinculam aos dias do período letivo regular, podendo ser desenvolvidas em encontros periódicos, pesquisas, por meio de estudo orientado ou avaliação, semestralmente, em dias e horários compatíveis para a escola.

Para aprovação em Regime de Progressão Parcial o estudante deverá atingir o aproveitamento igual ou superior a 6,0 (seis) no componente curricular/disciplina objeto da Progressão Parcial.

DO PLANO DE ESTUDO ESPECIAL

O artigo 25 da Resolução SED 3.556 de 2019 dispõe que será facultado ao estudante aprovado no 3º (terceiro) ano do ensino médio que, concomitantemente, cursava componentes curriculares/disciplinas de anos anteriores, em Regime de Progressão Parcial, e que não obteve êxito, total ou parcial, neste regime, cursar no ano letivo subsequente, na forma de Plano de Estudo Especial -PEE, os componentes curriculares/disciplinas objeto do RPP.

Parágrafo único. O estudante na situação prevista no artigo será matriculado no 3º (terceiro) ano do ensino

médio e irá cumprir apenas os componentes curriculares/disciplinas relativos ao Regime de Progressão Parcial.

10-Acompanhamento do Processo de Ensino e Aprendizagem

O acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem é realizado por meio de avaliações semanais, mensais, bimestrais, simulados e outros instrumentos avaliativos que o professor aplicar. Nessa linha também se realizada o acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem nas interferências do processo onde, sempre que o estudante não atingir a média 6.0, haverá uma recuperação no mesmo valor da avaliação. O resultado dessas avaliações é consolidado em gráficos de desempenho das turmas que são objeto de análise nas reuniões semanais de Área (CP e PCAs) e nas reuniões dos PCAs com os professores das disciplinas onde são elaboradas estratégias de intervenção, considerando as metas do Plano de Ação da Escola e as metas contidas nos Programas de Ação de cada professor. Outro instrumento que fortalece o processo de acompanhamento da aprendizagem é a Tutoria que consiste no acompanhamento pedagógico de um professor escolhido pelo estudante.

Também há o acompanhamento através da análise dos planejamentos dos professores pelos coordenadores pedagógicos e coordenadores de área e na confecção e planejamento dos Guias de Aprendizagens. A culminância desse processo de acompanhamento ocorre bimestralmente com a realização do Conselho de Classe.

10.a-Conselho de Classe

De acordo com a Resolução SED N. 3.544 de 04 de janeiro de 2019, o Conselho de Classe é uma instância colegiada de natureza consultiva e deliberativa, integrante da estrutura das escolas estaduais, com função específica de sugerir medidas adequadas à aprendizagem e à avaliação do rendimento escolar.

O conselho de classe deverá ser composto por,no mínimo, 70% de professores da turma, direção escolar, coordenação pedagógica, estudantes e pais ou responsáveis quando for o caso, conforme a resolução citada acima. A resolução, em seu artigo 29, estabelece a finalidade do conselho de classe, sendo “de orientar o trabalho pedagógico da escola, sendo realizado bimestralmente, a cada ano, com vistas a redimensionar o trabalho docente ao alcance da aprendizagem dos (as) estudantes”.

O Conselho de Classe é parte integrante da rotina pedagógica da Escola estadual Antonia da Silveira Capilé e sua importância é assegurar a mobilização, análise e discussão do processo de trabalho da sala de aula e de todas as práticas da escola. Visa ao alinhamento da aprendizagem dos estudantes aos seus interesses e necessidades indo além do aspecto seletivo e classificatório. Por meio dele se busca exercitar o protagonismo, onde os estudantes se colocam a serviço da melhoria dos resultados de aprendizagem de sua turma, confirmando sua atitude solidária em não ser indiferente e fazer parte da solução dos problemas identificados.

Sendo assim e em conformidade com a resolução SED n° 3544/2019 que institui em seu artigo 165 que “O trabalho a ser desenvolvido pelo conselho de classe deve ser coerente e com observância de aspectos que podem interferir no campo de decisão do colegiado, com vistas à:

I- provisão de meios de aprendizagem àqueles (as) com baixo rendimento escolar;

II- análise conjunta para definição de metodologia e de critérios de avaliação adotados (as) pelos (as) docentes, conduzindo-os a uma autoavaliação de sua prática, a fim de cumprir e garantir a eficácia do Projeto Político - Pedagógico da escola;

III- decisão sobre as situações limítrofes dos(as) estudantes, após exame final, caso possam ficar retidos. 

Parágrafo único. Situação limítrofe é o número de pontos necessários para aprovação do estudante, quando não foi atingida a nota mínima exigida para aprovação.

Na Escola estadual Antonia da Silveira Capilé, o Conselho de Classe compreende as seguintes etapas:

1. Antes do Conselho de Classe:

a. Reunião com os Líderes de Turma com a Coordenação Pedagógica para tomar conhecimento da agenda do Conselho;

b. Preparação do levantamento de dados estatísticos de aproveitamento de cada turma

c. Realização de avaliação/avaliação do trabalho do bimestre juntamente com os professores Conselheiros, levantando os pontos fortes, limitações e propostas de solução dos problemas evidenciados;

2. Durante o Conselho:

a. Apresentação pelos Líderes de Turma de resultado das reuniões de avaliação/autoavaliação;

b. Analise dos dados de desempenho de cada turma considerando também as observações realizadas pelos estudantes e propostas/estratégias de intervenção para a solução dos problemas apresentados.

3. Após o Conselho de Classe:

a. Socialização dos resultados do Conselho de Classe com os estudantes, com o auxílio dos professores

Conselheiros na primeira semana após a realização do Conselho de Classe;

b. Reunião com os pais e/ou responsáveis para entrega dos boletins e diálogo com os professores.

c. Convocação dos pais e/ou responsáveis nos casos previstos no conselho.

4. Conselho de Classe Final

Ocorre após a aplicação do exame final com a presença de, no mínimo, 80% do corpo docente e segundo as orientações da resolução SED N° 3544/2019 e compreende os seguintes artigos:

Art. 168. Fica impedido ao Conselho de Classe deliberar sobre a aprovação com o limite de faltas acima do percentual previsto em lei.

Art. 169. Em se tratando de estudante que após a realização dos exames finais persistirem em situações limítrofes, deve ser tomada decisão conjunta e coerente do conselho para a possibilidade de alteração dos resultados do rendimento escolar.

Art. 170. O (a) docente responsável pelo componente curricular e/ou disciplina da retenção, após exame final, poderá deixar de participar do Conselho de Classe, tendo em vista que já foi expresso o resultado do rendimento escolar por esse profissional.

Parágrafo único. O colegiado do Conselho de Classe é soberano na decisão de situações limítrofes e o(a) docente envolvido(a) nessa situação deverá acatar a decisão desse colegiado.

Art. 172. Quando da reunião do Conselho de Classe, com o objetivo de deliberar sobre a aprovação ou não do(a) estudante, por razão de situação limítrofe, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

I- elaborar um novo canhoto fazendo constar neste somente os(as) estudantes que foram considerados(as) aprovados(as) na reunião do Conselho de Classe;

II- registrar o aproveitamento com o valor mínimo igual ao exigido no exame final, para aprovação;

III- observar no novo canhoto dados sobre a ata da reunião do Conselho de Classe, constando número, data e assinaturas dos(as) participantes;

IV- manter inalterado o primeiro canhoto dos resultados do exame final, elaborado pelo(a) professor(a) que motivou a retenção;

V- arquivar os canhotos do exame final e do Conselho de Classe juntamente com os demais da mesma turma e ano.

Art. 173. Os procedimentos previstos no artigo anterior deverão ser adotados antes da inserção dos dados no Sistema de Gestão e Dados Escolares – SGDE.

Art. 175. Quando do cálculo da média final, deverão ser considerados os dois canhotos, sendo:

I - o inicialmente elaborado pelo(a) docente, no qual não houve alteração por decisão do Conselho de Classe;

II - o novo, elaborado pelo(a) coordenador(a) do Conselho de Classe, conforme decisão tomada.

A reunião do Conselho de Classe bimestral será registrada em Ata específica, seguindo o modelo sugerido pela

Secretaria de Estado de Educação – SED. Já a Ata de Conselho de Classe Final, realizada após a aplicação dos

exames finais, será registrada em Ata impressa do sistema SGDE.

11-Indicadores de Qualidade

Oferecer educação de qualidade é um desafio que requer uma ação conjunta pautada no regime de colaboração entre os entes federativos, requisito essencial para atingir as metas estabelecidas nos Planos Nacional, Estadual e Municipais de Educação. Dentre essas, ressalta-se a meta que visa à Qualidade da Educação Básica em todas as Etapas e Modalidades de Ensino, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, estipulando projeções a serem alcançadas ao longo dos anos.

Indicadores compreendem dados que são usados para mensurar um processo ou seus resultados. No meio educacional, os Indicadores têm por objetivo monitorar as atividades da escola para indicar quão bem os processos se encontram, permitindo o atingimento das metas pactuadas.

Os Indicadores de Qualidade têm como objetivo principal ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem da escola. Eles servem como base para o autoconhecimento da escola.

Por meio dos indicadores de qualidade é possível que a escola compreenda melhor seus pontos fortes e fracos e assim possa intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades.

Os indicadores podem englobar: 1. Indicadores de Fluxo; 2. Indicadores de Aprendizagem; 3. Indicadores de Qualificação.

1. Indicadores de Fluxo

O conceito de Fluxo Escolar se relaciona ao acesso, permanência e conclusão do processo de escolarização. Existem para esses indicadores taxas específicas (taxas de matrícula, brutas e líquidas; taxas de concluintes, além da taxa de evasão). Deve-se ainda considerar a existência de alunos que, embora não tenham sido reprovados ou se evadido, matriculam-se pela primeira vez com idade superior àquela considerada mais adequada para a série que irá cursar. Esses alunos podem compor um outro contingente, aqueles que se considera mais adequada para cursar cada uma das séries ou anos, expressando-se nas taxas de distorção idade-série.

O Fluxo Escolar pode ser interpretado em duas dimensões: horizontal, que se refere à maneira como os alunos são distribuídos em turmas de cada uma das séries, horizontalmente, configurando em turmas mais ou menos heterogêneas quanto ao desempenho ou a outro critério; e vertical, que corresponde ao fluxo de uma série para outra ao longo de um nível de ensino.

O Fluxo Escolar indica a progressão de alunos de uma coorte, em determinado nível de ensino, em relação à sua condição de promovido, repetente ou evadido. Essa condição considera a vinculação desse estudante ao processo de escolarização no ano anterior, independentemente da escola que tenha frequentado. No caso da primeira série do ensino médio, a condição promovido significa a matrícula pela primeira vez.

No presente documento, os indicadores de Fluxo consideram: 1. Indicadores de Acesso; 2. Indicadores de Reprovação; 3. Indicadores de Distorção Série/Idade.

1.1. Indicadores de Acesso

Constituem Indicadores de Acesso os dados referentes ao número de Matrículas e as taxas de Evasão escolar.

1.1.1. Taxa de Matrículas

Informações sobre taxas de matrícula e cobertura pelo sistema educacional da população em idade escolar são fundamentais para a avaliação da eficiência do sistema e diagnóstico de problemas localizados. É possível inferir o desempenho da escola na comunidade verificando a procura dessa unidade de ensino pelos pais.

Comparando-se a quantidade de matrículas realizadas no ano de 2018, com a implantação do projeto da Escola Integral e o total de matriculados um ano após o desenvolvimento dessa modalidade de ensino, verificou-se que houve aumento expressivo, indicando que o trabalho realizado foi satisfatório e apresenta tendência de crescimento, conforme Tabela 1.

Tabela 1. Quantidade de estudantes matriculados e transferidos no Ensino Médio da Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS.

1.1.2. Taxa de Evasão

A Evasão configura um quadro de afastamento do aluno do processo escolar durante o período letivo, com frequência inferior a 75%. 

Informações a respeito da Taxa de Evasão são importantes para que se avalie os motivos de desistência, e, assim, seja possível pensar e aplicar soluções e melhorias nos processos.

Tabela 2. Indicadores de Acesso e de Reprovação obtidos na base de dados do Enem, para cada período considerado.

 

 

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Matrículas

126

132

171

179

209

226

214

Taxa Permanência (%)

 

 

 

 

 

74,43

78,91

Taxa Aprovação (%)

59,90

67,80

75,00

77,90

76,80

71,50

75,60

Taxa Reprovação (%)

33,50

24,20

16,80

14,30

13,90

15,40

12,10

Taxa Abandono (%)

6,60

8,00

8,20

7,80

9,30

13,10

12,30

 1.2. Indicadores de Reprovação

As taxas relativas ao desempenho dos alunos no decorrer de determinado ano letivo compreendem os índices de aprovação e reprovação.

O Índice de Reprovação, que reflete a quantidade de estudantes que não conseguiram concluir determinada etapa de ensino, é um indicador que pode ajudar a evidenciar problemas que estavam sendo acompanhados durante o semestre ou ano letivo, sempre que avaliados por turma ou série.

Comparando-se a quantidade de reprovações no ano de 2017, que antecede a implantação do projeto da Escola Integral e o total de reprovações um ano após o desenvolvimento dessa modalidade de ensino, verificou-se que houve uma redução expressiva na quantidade de estudantes que não conseguiram obter aprovação, indicando que o trabalho realizado foi satisfatório e o índice de reprovação apresenta tendência de redução, conforme Tabela 3.

Tabela 3. Índice de Reprovação dos estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS.

2. Indicadores de Aprendizagem

O Inep, órgão ligado ao MEC, e as Secretarias de Educação produzem estatísticas sobre o sistema de ensino por meio de levantamentos de aspectos da realidade educacional que servem como parâmetros para identificar problemas, o que está melhorando ou piorando. Alguns desses levantamentos são feitos por amostragem e apresentam uma visão geral da situação num Estado, numa região ou numa determinada rede de ensino. Em outros casos, o levantamento é feito em cada escola, sendo possível para a comunidade comparar seus resultados com os das outras escolas. Por exemplo, se uma escola tem a taxa de evasão muito maior que outras escolas da região, esse dado pode ser interessante para a avaliação. É muito importante que cada escola tome conhecimento das estatísticas educacionais e principalmente da sua situação em relação às demais escolas, a média do município, do Estado, da região ou do país. Isso ajuda a comunidade a identificar melhor os problemas, dimensionando-os num conjunto maior.

Os indicadores nacionais de educação possibilitam a visualização dos resultados obtidos e a comparação com as demais instituições. Aqui, o intuito é avaliar se suas estratégias estão, de fato, sendo produtivas.

Para a análise dos dados, são usados os indicadores contemplados pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB), e os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Tais estatísticas permitem que a escola elabore planos mais efetivos e direcionados às necessidades dos alunos.

2.1. SAEB

O SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica, é realizado pelo Inep desde 1990 e tem como objetivo avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da Educação Básica brasileira. Além disso, gera dados e indicadores que subsidiam a elaboração e o monitoramento das políticas educacionais do País, que podem interferir no desempenho do estudante.

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) é um conjunto de avaliações externas em larga escala que, por meio de testes e questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma amostra da rede privada, reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelos estudantes avaliados, explicando esses resultados a partir de uma série de informações contextuais.

As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no SAEB, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

Os dados do SAEB, além de subsidiar o IDEB, servem também para que haja um direcionamento técnico e financeiro às áreas prioritárias, visando o desenvolvimento da educação e a redução da desigualdade.

Em 2017 foi realizada a avaliação do SAEB na Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, conforme informações apresentadas nas Tabelas 5 e 6. Os dados obtidos referem-se ao período que antecedia a implantação do projeto da Escola Integral. Os novos dados, que serão coletados no presente ano de 2019, fornecerão subsídios para reflexão a respeito da implantação desse novo modelo de ensino.

Tabela 5. Participação da Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS, na avaliação do SAEB, edição 2017.

Tabela 6. Resultados obtidos na avaliação do SAEB, realizado no ano de 2017, na Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS.

Entretanto, através da Tabela 7, é possível verificar que o nível de proficiência dos estudantes, tanto em Matemática quanto em Língua, encontrava-se em ascendência.

Tabela 7. Resultados obtidos pela Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS na avaliação do SAEB.


P = Indicador de Rendimento baseado na taxa de aprovação dos estudantes da escola nessa etapa de ensino.

*** Sem média no SAEB (não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado)

2.2. IDEB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.

O IDEB é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. Isso quer dizer que o IDEB é um indicador educacional que relaciona de forma positiva informações de rendimento escolar (aprovação) e desempenho (proficiências) em exames padronizados, como a Prova Brasil e o SAEB. Estudos e análises sobre qualidade educacional raramente combinam rendimento e desempenho, ainda que a complementaridade entre ambos os indicadores seja evidente.

O índice varia de zero a 10 e a combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no SAEB ou Prova Brasil, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é importante por ser condutor de política pública em prol da qualidade da educação. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.

O IDEB compreende a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para a educação básica. Para o Brasil, foi estabelecida como meta para 2022 um IDEB de 6,0, que corresponde à média de um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos.

Em 2017 foi realizada a avaliação do SAEB na Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé (Código da Escola – 50016415), e os dados obtidos foram convertidos em informações que compuseram os resultados do IDEB, expressos na Tabela 8. Os dados obtidos referem-se ao período que antecedia a implantação do projeto da Escola Integral. Os novos dados, que serão coletados no presente ano de 2019, fornecerão subsídios para reflexão a respeito da implantação desse novo modelo de ensino. Entretanto, através da Tabela 9 e Figura 1, é possível verificar que o desempenho da escola encontrava-se em ascendência.

Tabela 8. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), obtido para o ano de 2017, na Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS.



P = Indicador de Rendimento

IDEB = (Nota média padronizada do SAEB x P do IDEB)

Tabela 9. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) obtido pela Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS.

* Índice acima do valor da meta

*** Sem média no SAEB (não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado)

Figura 1. Evolução do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) obtido pela Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS.

2.3. ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) avalia o desempenho escolar ao final da educação básica. Realizado anualmente pelo Inep, desde 1998, o Enem colabora para o acesso à educação superior (por meio do Sisu, do Prounie de convênios com instituições portuguesas, e a programas de financiamento e apoio estudantil, caso do Fies), mas seus resultados também permitem o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais.

São quatro as áreas de conhecimento avaliadas pelo Enem: ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia); ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia); linguagens, códigos e suas tecnologias e redação (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira – inglês ou espanhol –, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e matemática. Cada uma das áreas do conhecimento avaliadas no Exame Nacional do Ensino Médio tem uma escala própria.

A realização das provas objetivas, além de possibilitar a estimativa das dificuldades dos itens e a proficiência dos participantes, permite que os itens de diferentes edições do exame sejam posicionados em uma mesma escala.

A correção da prova de redação avalia o domínio da norma padrão da língua escrita; a compreensão da proposta de redação; a capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; o conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação e a elaboração de propostas de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

Em 2018 foi realizada a avaliação do Enem na Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, com os estudantes que cursaram o primeiro ano de implantação do projeto da Escola Integral, conforme apresentado na Tabela 10. Os novos dados, que serão coletados no presente ano de 2019, fornecerão subsídios para reflexão a respeito da implantação desse novo modelo de ensino.

Tabela 10. Resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) obtidos pela Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS.

Conforme informações apresentadas na Tabela 11, é possível traçar um comparativo para análise dos resultados na avaliação do Enem desde o seu início na Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé.

Tabela 11. Resultados do Exame Nacional do Ensino Médio obtidos pela Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS, no período de 2009 a 2015, disponíveis na base de dados do Enem.

3. Indicadores de Qualificação

O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em 2014, apresentaram e destacaram um novo indicador para interpretar melhor os dados obtidos das instituições de ensino: a formação docente.

Este indicador aponta a proporção de professores, de cada escola, que lecionam no ensino médio e têm a formação adequada, nos termos da lei, a partir dos dados do Censo Escolar da Educação Básica. Análises dos resultados de avaliações do Enem indicam que as maiores médias foram apresentadas pelos estudantes cujos professores têm formação acadêmica específica nas disciplinas que lecionam. Ainda, cálculos da média dos 30 melhores estudantes de cada instituição tornaram possível comparar, de forma mais adequada, escolas que têm projetos pedagógicos diferentes em relação à seleção dos estudantes.

A Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé conta atualmente com um quadro de 22 docentes atuantes no Ensino Médio, cuja nível de formação varia entre Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

O Indicador de Qualificação apresentado no presente Projeto Político Pedagógico corresponde ao Indicador de Formação Docente descrito pelo Inep, e encontra-se detalhado nas Tabelas 12, 13 e 14.

Tabela 12. Indicador de Qualificação do corpo docente atuante no Ensino Médio da Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS, no período letivo de 2019.

Tabela 13. Indicador de Qualificação do corpo docente atuante no Ensino Médio da Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé, município de Dourados-MS, no período letivo de 2019, por Área de Conhecimento e Disciplina.

12-Formação Continuada

A formação continuada é essencial para o crescimento constante como profissionais cidadãos e pessoas. Assim, a formação continuada constitui um dos aspectos fundamentais da valorização dos profissionais da educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96 assegura em seu Art. 67, incisos II, IV e V que:

II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;

IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;

Percebe-se na escola Capilé uma grande preocupação com a formação inicial e continuada de todos os profissionais envolvidos no processo educacional, pois se sabe que as mudanças de concepções e métodos educacionais são constantes, e é absolutamente inquestionável o fato de que os profissionais precisam estar se atualizando constantemente.

Vivemos em uma sociedade em constante transformação, advinda principalmente das tecnologias digitais e midiáticas. Nesse contexto, a Base Nacional Comum Curricular e o Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul abordam em diferentes pontos a necessidade de refletir e repensar o cenário educacional, com o intuito de fortalecer a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes da Educação Básica. Essa realidade é evidenciada por Miranda (2001, p. 129), ao ressaltar que é “[...] preciso formar diferentemente os professores”.

Esta instituição é consciente que a capacitação deve ser constante. Por isso, propõe como um momento de encontro e troca de experiências, as Reuniões Pedagógicas previstas em calendário escolar, onde estão reunidos todos os professores das diversas áreas do conhecimento, podendo ainda ser realizada nessas reuniões palestras e debates, com temas a serem definidos previamente pelos próprios professores e funcionários.

A Escola Estadual Antonia da Silveira Capilé incentiva e divulga aos seus professores, coordenadores e demais funcionários, cursos, palestras e seminários promovidos pela secretaria de Estado de Educação, por Instituições de Ensino Superior, SENAC, Revista Nova Escola, dentre outros órgãos.

De modo a viabilizar a formação continuada de todos os profissionais em exercício nas Escolas Estaduais, a mantenedora organiza no início do ano letivo e no segundo semestre letivo as Semanas Pedagógicas, conforme o previsto em calendário escolar, onde são discutidas com toda a comunidade as necessidades e possibilidades da escola a partir de alguns referenciais teóricos definidos previamente.

Também são disponibilizados na sala dos professores e na coordenação pedagógica livros, artigos, revistas, vídeos entre outros com temas gerais da educação e específicos por área de conhecimento/componente curricular. Além destes, os documentos norteadores como o próprio PPP e o Regimento Escolar, assim como a Base Nacional Comum Curricular - BNCC e o Currículo do MS compõem o acervo.

Para os professores do Ensino Médio Tempo Integral também é ofertado Formação Continuada em Serviço em que os docentes discutem o modelo pedagógico da Escola da Autoria. Essas Formações ocorrem na disciplina de Eletiva II as quintas feiras nos oitavos e nonos tempos

13-Avaliação Interna

Avaliação institucional é um processo global, contínuo e sistemático, participativo, competente e legítimo, que pode envolver agentes internos e externos na formulação de subsídios para a melhoria da qualidade da instituição escolar e da aprendizagem dos alunos. A avaliação interna consiste em auto- avaliação realizada pela própria instituição. Ela prioriza a identificação de dificuldades e sucessos e, a partir daí, formula ações com o objetivo de transformação e aperfeiçoamento da escola e do sistema educacional. Os instrumentos de coleta de informações utilizados serão: questionários impressos e on-line, que serão respondidos por cada segmento para resposta e posterior devolução para análise e tabulação dos dados coletados. A divulgação dos dados obtidos com a avaliação deve ser pensada em três passos bastante integrados entre si: preparação, divulgação e conquista de parceiros para a implementação das ações decorrentes da avaliação. Nesta Escola, a avaliação institucional interna ocorrerá no mês de novembro e posta em calendário escolar . Todos os segmentos deverão participar dessa avaliação.

14-Comissões de Elaboração do Projeto Político Pedagógico

A elaboração do Projeto Político Pedagógico aconteceu de forma democrática e coletiva, onde primeiramente foi amplamente divulgada para a comunidade escolar a necessidade de sua re(elaboração). Foi socializada também na APM e Colegiado Escolar e em reuniões com os professores , funcionários administrativos e alunos líderes de turma enfatizando a importância desse Projeto como mecanismo de melhoria da aprendizagem dos estudantes. Após a socialização, foram formados grupos com participação de representantes de todos os segmentos para leitura das orientações da SED e divisão dos tópicos para contribuições assim estipulados:

1- Identificação

Diretora Marisa Pereira dos Santos

Diretora Adjunta Fátima Monteiro da Silva

2-Apresentação do Projeto Político Pedagógico

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane MartinezArevalos

3-Missão

Maria Rozilda da Silva, Marcos José Sant‘AnaCesco, Mariana Aguiar da Silva, Alyne Lodo Coca

4-Visão

Maria Rozilda da Silva, Marcos José Sant‘AnaCesco, Mariana Aguiar da Silva, Alyne Lodo Coca

5- Valores

Maria Rozilda da Silva, Marcos José Sant‘AnaCesco, Mariana Aguiar da Silva, Alyne Lodo Coca

6- Histórico da Escola

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane MartinezArevalos

6.1-Diagnóstico

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane Martinez Arevalos

7- Organização da Escola

Marlenice de Almeida

Zilda dos Reis Santos Coutinho

Zenaide Jeronima Martins Alves

7.a- Proposta de Trabalho para Medida de Melhoria da Organização da Escoa e do Desempenho

Direção Escolar

Coordenação Pedagógica

Corpo Docente

7.1- Gestão Escolar

Diretora Marisa Pereira dos Santos

Diretora Adjunta Fátima Monteiro da Silva

7.2 Organização do Tempo e Espaço

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane Martinez Arevalos

8- Relação entre Escola e Comunidade

Ana Paula Alves da Silva

Elizeu Bastos de Oliveira

LeandroArvelino da Silva

Roney Salina de Souza

9- Critérios e Formas de Avaliação de Aprendizagem

Alex de Almeida

Alexandre Martins Pinho

Doralina Garcia Jara

Elaine Costa Guimarães

Henrique Domingues Vilhassante

Luana Rafaela Rodrigues

10-Acompanhamento do Processo de Ensino e Aprendizagem

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane Martinez Arevalos

10.a- Conselho de Classe

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane MartinezArevalos

11- Indicadores de Qualidade

Ana Paula Langaro

Fernando Pereira Teixeira de Carvalho

KarollineLandgraf Ribeiro

Michelli Cristine Nunes Facholi

12- Formação Continuada

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane MartinezArevalos

13- Avaliação Interna

Diretora Marisa Pereira dos Santos

Diretora Adjunta Fátima Monteiro da Silva

15-Avaliação do Projeto Político e Equipe Responsável pela Aprovação

A avaliação do PPP será realizada anualmente, através de questionário com os segmentos envolvidos no processo, com vistas ao aperfeiçoamento e atualização do mesmo.

Após a aplicação do questionário e tabulação serão apresentados e discutidos os resultados, analisando a sua operacionalização e efetividade. A equipe responsável pela aprovação do Projeto Político pedagógico é composta da seguinte forma:

Diretora- Marisa Pereira dos Santos

Diretora Adjunta Fátima Monteiro da Silva

Presidente do Colegiado Escolar- Elizeu Bastos de Oliveira

Supervisora de Gestão Escolar-Valdinei Ferreira

Coordenação Pedagógica do Ensino Fundamental: KarllaAraujo Matos

Coordenação Pedagógica do Ensino Médio Integral: Eliane Martinez Arevalos

16-Referências

ALVES, José Matias. Organização, gestão e projeto educativo das escolas. Porto Edições Asa, 1992.

BACICH, L.; MORAN. J. (Org.M). etodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso 2018.

BRAS I L.B ase Nacional Comum Curricular (BNCC) . Educação é a Base. Brasília,

MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

______. Lei nº 10.639 de janeiro de 2003. Altera a lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro – Brasileira”, e dá outras providencias. D. O.U. de 10.01.2003

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